O Ecomuseu (Arrentela) é um ponto interessante e a visitar como marca de identidade da nossa


Falando sobre isto, gosto muito deste poema:
O Tejo é o mais belo rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia
O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o lá não está,
A memória das naus.
O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal
Toda a gente sabe disso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso, porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior rio da minha aldeia.
Pelo Tejo vai-se para o Mundo.
Para além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram
Nunca ninguém pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
in - Poemas de Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)
Esperemos que continue sempre gratuito!! ;)
Sem comentários:
Enviar um comentário